Teoria da ratazana
Se a humanidade fosse de uma hora para outra extinta, quem se daria melhor?, um belo poodle cor de rosa, mimado e perfumado, ou uma gorda e fétida ratazana de esgoto, a teoria da ratazana é isso ser pouco exigente para sobreviver.
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Chega de auto-vitimação
Existe uma coisa que na minha opinião deveria ser execrada da nossa sociedade, é a auto-vitimação, a sociedade não seria essa merda que ela é se todos os problemas tivessem uma origem só, ou se houvesse algum setor nela que fosse de fato inocente só vítima,
os moradores de comunidade votam mal, apreciam os favores do narco-tráfico, e quando alguma coisa dá merda, são vítimas,
a classe proletária, aceita calada e até é conivente com os desmandos e exploração no trabalho, quando a merda aparece procuram um bode expiatório, além de trocar sua dignidade por uma caneca de choppe a qualquer hora e são vítimas
a classe média se enfurna nos seus simulacros, com todo aparato tecnológico, não dão valor a informação abundante em seu meio, dão exemplos mesmo é de preguiça intelectual, quando chega um pedinte tratam como desprezo e ódio, ódio que muitas vezes volta na forma de crime bárbaro, então são vítimas.
A elite também constrói seus simulacros, grandes e a céu aberto, patrocinam por ganância lixo cultural, vendido como produto de qualidade, cultura popular a expressão legitima de um povo, ironia essa expressão, por eles ter sido destruída, e quando um alienado que lhes deu lucro se revolta e dá merda, eles são as maiores vítimas
Vítimas somos todos nós
Carrascos, todos nós mais aínda
será que já não está mais do que na hora, de cada um assumir sua culpa no cartório?
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Fácil ser Hittler , difícil ser Gandhi
“A gente fica puto com o que Hittler falou, mas o
que a gente não vê é que tem um monte de Hittlerzinhos por aí cagando a maior
goma, e agente achando bonitinho”
(Lobão, no programa café filosófico)
*
Eu estou com a razão, eu estou do lado certo,
*
meu time é o único que deveria existir,
*
eu sei que a minha religião é a única que salva,
*
as músicas que eu gosto eu vou obrigar todo mundo a ouvir,
*
eu vou tirar do ar os programas que eu não gosto,
*
os tipos de peças de roupa que não usar mais ninguém deve usar, fogo
nelas,
*
eu não quero que na minha rua ande esfarrapado, nem nerd, nem qualquer
coisa diferente,
*
eu não quero punks sujos enfeiçendo meu bairro,
*
eu não quero nenhum gay na minha família, prefiro um bandido.
agora depois de ler tudo isso, me diga com
sinceridade você já pensou assim? Seja sincero(a), quem nunca pensou assim? A
verdade é que todos nós (com raríssimas exceções) pensamos ou já pensamos
assim, a intolerância quase sempre é sutil, as vezes é moralista, nunca é
generosa, é sempre egoísta e imensamente burra. Muitas pessoas vão dizer que
nunca pensaram assim, mas troque a palavra eu por nós ou a gente, e meu por
nosso, você não precisa ser intolerânte individualmente, pode ser
intolerânte em grupo, é mais estimulante aínda, porque como você não vai poder
defender as coisas que realmente gosta, alias muito do que você gosta você vai
ajudar a destruir, isso fará você sentir raiva das pessoas livres, que
tem opiniões próprias que não ligam pro julgamento alheio, você não será livre,
não vai querer ver ninguém livre, certo, você pode estar achando esse texto
meio louco, inútil, até mesmo agressívo, mas a intenção é uma só, estimular a
auto-crítica, coisa que tem faltado nas pessoas, vejo
geral correndo atras de alguma verdade absoluta, que não precise contestar,
vivemos numa época de preguiça intelectual, a informação transborda, mais
ninguém dá valor a ela, quantas pessoas que você que acessam a internet pra
satisfazer a curiosidade? São poucas, a um passo que a quantidade de pessoas
que ficam horas numa rede social é imensa, sites informativos dão acesso fácil,
enquanto sites de relacionamento, empacam pois estão sempre cheios, esses
sites seriam uma arma poderosa se as pessoas os usassem para experassar opinião
sincera, mais a maioria perde tempo repetindo feito papagaio aquilo que a cultura de massa diz, e o que isso tem haver com Hittler?, bem quando se fala em
Hittler as pensam naquele homem austero atraz de um pedestal, fazendo discursos
cheios de ódio, mas como ele chegou ao poder?, por golpe de estado? O tal golpe
realmente existiu, mas não foi um grupo dominando uma nação, ouve apoio popular
e maciço, ou seja não foi um grupinho que o apoiou, foi a população em peso, aí
vem umas ideias a cabeça,
* não vai acontecer de novo
*
o que isso tem haver com a gente, somos Brasileiros do seculo 21 não
alemães do seculo 20.
*
não conheço ninguém que pareça com Hittler
Todas essa ideias são erradas, massacres em
massa acontecem diretos nos quatro cantos do mundo, podem e acontecem aqui
também, vide "Cldorado dos Carajás", existe pouca diferença entre o povo daquela
época, e nosso, pode ver quando assunto é violência urbana, uns querem que passem
fogo na bandidagem outros que tentem resolver apenas com ações sociais, mas as duas
soluções deixam problemas pra traz, eu usei esse exemplo para mostrar uma
realidade que ninguém aceita, os grandes problemas nunca tem uma causa só, é
por isso que é tão difícil resolve-los, muitos políticos, lideres comunitários,
lideres religiosos e aspirantes a Hittler , comovem o povo com soluções mágica,
combatendo um grupo social ou alguma ideia, como se fosse a única causa dos
problemas, até imputam a a eles mais e mais culpa, é o famoso “bode
expiatório”, no caso de Hittler o bode expiatório, era a comunidade Judaica, os
judeus eram os comerciantes burgueses na quela época,alguns faziam parte da
elite, o país vivia em crise mais se expropriassem
os bens dessa comunidade e os eliminasse, haveria mais dinheiro e menos gente
no país, foi essa mágica do crescimento economico que os nazistas fizeram, mais
nada disso teria o apoio popular excencial se não fosse a transformação dos
judeus em causa de todos os problemas sociais, mas pense bem isso não acontece
nos dias de hoje?, sim, o nazismo está bem vivo no pai que expulsa o filho de
casa por ele entrar no Ballet( supostamente isso seria homosexualidade), na mãe que sempre mantem seus filhos longe dos
miseráveis e sem querer querendo as ensina a serem prepotentes, no político
clientelista, no moralista pregando os valores morais dos anos 50 e defendendo
a pena de morte( a sóciedade enxerga isso como virtude), na mídia empurrando um
modismo guela abaixo, no sistema de ensino impondo modelos longe da realidade e
até no sujeito que para um carro com som altissimo, sem importar com o direito
ao sossego dos moradores locais, nazismo é isso, é atropelar os direitos
alheios sempre com alguma desculpa , o direito é indvidual, não importa se uma
pessoa faz parte de uma minoria direito é direito, agora com ser Gandhi, aí
é o grande desafio, é muito difícil, mas começa com um chavão popular “ o
direito de um termina aônde o direito do outro começa”, Gandhi está, no pai que
aceita o filho gay mesmo achando que a homosexualidade é um pecado, naquelas
pessoas que socorrem moradores de rua sem se preocupar com o mal cheiro, em
homens que casam com mulheres que já tem filhos e aceitam e criam essas
crianças como se fossem suas, em quem cobre meninos de rua nas noites frias, em
quem larga tudo para cuidar de vítimas de guerra, nos jovens que embora não se envolvam
com drogas mantem laços de amizades com usuários pois estes merecem compaixão (
a sóciedade não enxerga isso como virtude) , naqueles que sabem que o
importante é ser amigo e não ter amigos e principalmente naqueles que sabem que
podem errar mas não se dão ao luxo de culpar ninguém por seus erros, essas são
as Grandes almas.
Enfim não somos Hittlers nem Gandhis , assim
como não somos anjos nem demônios, mas podemos ser mais uns do que os outros,
então você e mais Hittler ou mais Gandhi?
Considerações sobre o Cantor Lobão no Café Filosófico
Falastrão,
polemista, escandaloso, boca suja; pode ser tudo isso e muito mais, porém não
sem assunto, isso definitivamente não , na atual mídia Brasileira, 80% das
pessoas que tem projeção nela, não podem ser considerados artistas, a não ser
que você considere criar polêmica em torno de assuntos banais seja arte, são
grandes demagôgos, falam aquilo que o povo quer ouvir, numa linguagem que vai
um pouco acima daquilo que a massa é capaz de entender, pra parecer
intelectual, o barato do Lobão é que ele não é assim, ele não se preocupa em
ser agradável, não seria isso falta de educação? Pode até ser, mas no meu caso
específico, me dá ânsia de vômito ver artistas ou pseudo-artistas dando corda
na demagogia da cultura popular atual, que é tão popular quanto a própria MPB,
já se desvirtuou totalmete, já não vive mais o cotidiano, é como uma novela que
retrata fidedignamente a vida da classe média alta e mostra suburbanos como um
festival de estereótipos zé polvinistas os quais você só se identifica por que
todo mundo imita, a cultura popular não é mais aquele conjunto de ensinamentos
baseados na vivência, ela está cheia de “inpurezas”, modismos, gírias
inventadas por produtores e hábitos empurrados quase de maneira ditatorial, que
dessa forma vão também enchendo a sociedade de preconceito, mas que felizmente
acabam junto com as campanhas publicitárias que as criam,
Aquela cultura
popular intocada e pura, não é algo impassível de ser questionada, vivemos na
coletividade mas pensamos individualmente, sem falar que não existe nenhum meio
de vida perfeito, daí o direito de discordar dessas culturas puras e
imaculadas, e se podemos dessas descordar, o que não podemos fazer sem culpa a
essa cultura manufaturada que existe hoje? De que adiantaria por exemplo ouvir
João Gilberto sem entender as letras, ganhar o status de intelectual, que me
perdoem mas a MPB tem atraído ultimamente gente assim, em busca de status
intelectualoide, sabe pessoas que sempre dão opinião sobre qualquer assunto,
dada para não ser contestada, que muitas vezes nada tem a ver, e o mais
irritante é quando aínda desdenha, quase como se dissesse “isso é assunto para
incultos”, eu não leio Balzac acho ridículo pessoas citarem frases e textos
dele sem saber o significado dos mesmos, só pra dizer que são cultos, assim
como acho ridículo pessoas comentarem letras metafóricas sem entender nada, a
busca do status sempre leva o ser humano a atitudes ridículas, eu senti nessa
entrevista uma crítica a essa postura também, outra coisa criticada é o quê eu
chamo de “complexo da brasilidade roxa”, que consiste em valorizar, priorizar o
que é 100% brasileiro, se eu levasse isso a sério, eu viveria numa oca feita de
folhas de palmeiras comendo só tapioca, se desenterrarmos a origem de tudo, vai
ver que pouquissima coisa é realmente nossa, nós sempre assimilamos coisa de
fora, isso faz parte da nossa cultura hábitos e costumes foram trazidos e
remodelados a nossa maneira, acontece que esse processo continua e quer queira
ou não faz parte do cotidiano, o que não faz parte do cotidiano é a cultura
estática.
eu percebí que a MPB andava mal das pernas
desde o festival de 2001, as tematicas das letras podiam até ser boas, mas
soavam inteligíveis a maioria das pessoas, e os que estavam na plateia boiavam
a deriva fingindo entender, tudo a globo promoveu o festival lembrando outros
festivais do passado mostrando, animações estilo brasinhas do espaço, com
aquela perspectiva de futuro dos anos 60, com foguetes sendo tão comuns quanto
carros, personagens que pelo visto respiram no vacuo, ou seja coisa que pra
época já estava datada, alimentando uma expectátiva enorme de renovação na
música, que aliás naquela época estava uma verdadeira merda, era a bunda music
agonizando e gritando de dor com artistas queimando todo dinheiro que
angariaram em suas carreiras em jabá, e o risco do Rock in Rio renovar o
cenário musical com uma enxurrada de bandas gringas, o que realmente aconteceu
mas não com as bandas do Rock in Rio, renovação que na MPB que não ocorreu, o
festival só revelou mesmo uma nova fase da MPB, de simulação de intelecto , de
público restrito, metáforas mais inteligíveis que nunca, e música feita numa
era de democracia, como se aínda vivessem nos tempos do AI5, porra o país era
outro, o culto e o endeusamento dos herois e martires da MPB se revelou um tiro
no próprio pé, e o excesso de expectátiva da promoção do evento completou o
desastre.
Houve pontos
negativos também revelados nessa entrevista, não estou falando da punheta na
Cruz, no trecho ele diz qualquer coisa como “eu levo lata no Rock in rio, por
defender o Samba, sou trepudiado pela MPB por defender o Rock” eu senti uma
certa auto-vitimação eu acho auto-vitimação uma coisa horrível inclusive é
usada pra defender nosso modelo cultural caquetico, sempre fomos os
coitadinhos, agora reinvindicamos o direito a crueldade, esculhambamos com o
império americano e festejamos sua derrocada, mais no lugar deles seriamos mais
misericórdiosos?, pisariamos menos nos outros povos, ridicularizariamos menos
as culturas alheias, a resposta está nas ruas, podem dizer sempre tem alguém
para doar um cobertor a um sem teto, tudo bem tem mais quantas pessoas esse sem
teto vê passar por ele em total indiferença, até que essa alma misericordiosa
passe? Pesquisas comprovam não somos esse povo solidário bem humorado que
sempre acreditamos ser, e quer queira ou não o governo e a cultura (mesmo o
modelo cultural manufaturado) são um reflexo do povo, nós não causamos o
massacre de judeus nem os massacres da áfrica, não financiamos ditaduras
atrozes em busca de mão de obra barata , porque não fazemos nem fizemos isso?
Por que somos bonzinhos? Não!!, porque nós não tivemos a mesma oportunidade, se
tivessemos seriamos um império arrogante como qualquer outro, mais gostamos de
posar de vítima, a geo-politica do pós-guerra, foi muito prejudicial a nós sim,
mas foi ela que criou os latifundios improdutivos, foi responsável pela
corrupção política? Vamos pensar nisso.
Eu gosto de
MPB, o que eu não tolero que se empurre algo, qualquer coisa que seja goela
abaixo, nem mesmo sob desculpa do nacionalismo, até por que nosso nacionalismo,
é deturpado, a primeira visão que me vem a cabeça quando se fala em orgulho
nacional é a copa do mundo, se o Brasil se sagra campeão, uma onda de
nacionalismo invade o país, ou deveria dizer pseudo-nacionalismo, se valoriza o
produto cultural nacional, mesmo que seja lixo, mesmo que tenha como
consequencia miséria e desemprego, somos o país mais feliz do mundo, pois vemos
um cadaver na rua esaguentado, e quase pisamos em cima, fazemos xacota, frase
comum nessa hora é “esse tava devendo”, numa tentativa infeliz de justificar
uma atrocidade, essa ideia se fortalece, infelizmente é verdade, o nosso
orgulho é nosso carrasco, achamos que engolir tudo desde que não percamos nossa
identidade cultural, é uma virtude, confude-se resignação com conformismo, Rock
'n Roll diga se de passagem é uma expressão anti-conformista está aí para
colocar um espelho na cara da sociedade, não respeita: credos, bandeiras ou
ideologias, que não sejam autênticas, A MPB teve seu papel importante, na época
da ditadura, porém não se pode viver de passado e o povo não fala português
literário, Não conhecemos Camões ( ironicamente ficou um pouco conhecido por
conta do Legião Urbana), “Machado de Assis”, o nome só é familar, pra quem
estuda numa escola ou mora numa rua com esse nome, isso é lamentável, mas é
realidade, quem quer mudar uma realidade deve encara-la de frente porém com
desconfiança pois ela pode se auto-mascarar, e não falar de tempos utópicos ou
devaneios, prosas e versos são belos porém muitas vezes inúteis, para os
propósitos a que são criados, o povo
segue aquele que fala sua língua, mesmo que este seja cheio de más intenções.
Minha conclusão
final, ele pega pesado,mais está coberto de razão.
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Crer ou não crer eis a questão
Crer ou não crer eis
a questão
em que acreditar, em que não
acreditar, na verdade o que agente chama de religião não é uma instituição um
conjunto de crenças, ou uma definição pro que acontece após a morte, mas um
sentimento que faz parte da mente pelo menos na maioria das pessoas, há quem
diga que ninguém é de fato ateu, pois se não acreditam num ser supremo podem
acreditar numa causa, ou seja algo maior que eles, na realidade religião é
isso, a crença numa causa maior, você não diz que uma garota anoréxica num
leito de morte, ou um machão troglodita, arriscando a vida pra provar sua
masculinidade, são fanáticos religiosos, pois o objeto de culto, não é nenhum
ser supremo , nenhum Deus, mas sim uns conceitos impostos que eles julgam ser
mais importantes que a própria vida, isso é sentimento religiosos, agora; mais
importantes que a própria vida? Aí entramos no campo perigoso, se o que temos
de mais valioso é a própria vida, quais podem ser os efeitos de colocá-la em
segundo plano?, não é preciso perguntar muito, só olhar os arquivos de algum
jornal, e fatalmente vai dar de cara demonstrações de fanatismo, pessoas
matando umas as outras em nome de alguma verdade absoluta, seja pela religião,
por alguma ideologia política, por um time de futebol ou por ver aquela
celebridade tomando cerveja diferente da marca que ela anuncia, acredite isso
já aconteceu, talvez um dos maiores males da humanidade seja justamente a
crença numa verdade absoluta, sabe nem o mais sábio dos seres humanos
conseguiria conceber a verdade no seu todo, não só por incapacidade intelectual
mas por discrepancia, entre o que as coisas são na realidade, e o que nós
esperamos delas, muitas pessoas olham para o sol sem se dar conta de que na
realidade aquilo é uma esfera milhões de vezes maior que o nosso mundo, nem se
dão conta de que algumas estrelas que parecem pontos no céu, são na realidade
corpos imensos de tamanho inimaginável, afirmações como essas que tiram o ser
humano do centro e desmentem que você especial, nosso mundo, o nosso sistema solar
, essa imensidão que as sondas espaciais levam décadas para percorrer, não são
nem mesmo grãos de areia frente ao universo, então como o ser humano pode
definir um ser que é maior ainda que isso? Qualquer ideia respeito de Deus é
inexata, duas verdades sobre crenças são inegáveis, uma a religião em sí é uma
manifestação folclórica, não temos qualquer prova que de que há realmente um
ser supremo, por mais que tente racionalizar a coisa estamos quer queira ou não
lhe dando com mitos podem ser esses reais ou simplesmente fruto da imaginação,
segunda, não há nada mais normal , mais típico, mais instintivo num ser humano
, do que duvidar ou até mesmo não acreditar naquilo que não se vê. Um exemplo
muitas pessoas duvidam que homem esteve da lua, eu não acredito nem
desacretido, creio que seja possível, mas também um fraude bem feita não é
descartada, de qualquer jeito se quer saber o que é necessário para se chegar a
lua, pergunte a um físico, não a um religioso fanático nem a um político de
extrema esquerda ( abomino a extrema direita também), pois esse povo adora
pseudo-ciência, acreditam eles serem capaz de mudar a realidade por decreto,
pois bem eu não sou ciêntista, mais com base nos parcos conhecimentos que tenho
eu concluo que, é mais fácil o homem ir até a lua ou haver vida em outros
planetas, do que haver vida após a morte, ou existirem seres invisíveis, pelo
menos é o que o conhecimento humano pode provar, agora quem garante que tais
forças invisíveis não existem, a grande questão da luta entre religiosos e
ateus, é que se por um lado não temos prova alguma de que Deus existe, também
temos menos indicio aínda de que ele não exista, o problema é que nessa
conjuntura de as pessoas acreditarem num Deus e o temerem, as portas se mantem
abertas para uns , capciosos dispóstos a usar de intimidação em nome desse ser
supremo, parar escravizar as pessoas ingenuas, coisa quem não falta em nossa
nação por conta péssimo e estático sistema educacional, da avidez da nossa
mídia por lucro e da busca viciante por poder de nossos políticos, não faltam
pessoas ingenuas, presas fáceis que viram não só vítimas como protetores do
sistema que as escraviza, e não é só na religião, é na mídia nos esportes, nas
ideologias políticas em qualquer outro campo em que o ser humano se sinta
pequeno,
Acho que a única coisa
universalmente válida quando se fala de crença e descrença é o respeito, pra
acabar com toda essa balburdia, para afastar esse risco de uma guerra civil
religiosa, a melhor coisa seria cada indivíduo se convencer de uma vez por
todas de que não é o dono da razão, que a razão não tem, nunca teve nem nunca
terá dono, e por sua imparcialidade ela
é mais confiável que qualquer crença, porém isso é bem mais difícil do que
parece, sabe aquela estória de ver alguém vestido de uma maneira que você
jamais se vestiria andando pela rua, e você mentalmente julga aquela pessoa,
você a tacha de maluco, ideias como, “como alguém tem coragem de andar assim na
minha rua”, prestem atenção na palavra “minha”, ela não está no texto de propósito,
a rua é sua? Depende do ponto de vista, ela é pública o que significa que ao
mesmo em que ela não é propriedade de ninguém, ela pertence a todos, inclusive
ao sujeito que se veste esquisito, que por sua vez desde que ele não ande nu ou
semi-nu que seria atentado ao pudor, tem o direito constitucional de se vestir
do jeito que ele quer, mas você não concientiza disso tão fácil, é assim em
todos os campos , então cuidado com as próprias convicções.
domingo, 8 de abril de 2012
Sob Pressão, Burnout, só quem tem sabe o que é
O que a sociedade quer de nós?, felicidade é que não é, o mundo é movido a insatisfação, pense bem se você se contentasse com a vida que tem, o que seria da industria, vender produtos só pra substituir os que já não funcionam mais inviabilizaria muita coisa, mas a que ponto isto está chegando, o mundo está quase explodindo, pessoas estão, não é de hoje, se matando por status, bem em fim, a correria do dia a dia, a sociedade se matem com base em valores incontestáveis, a única diferença é que na sociedade moderna, não é mais a religião que dita o rítmo, e as pessoas trocaram o medo do inferno pelo medo da execração, e o desejo de salvação , por um, conjunto de desejos efêmeros, que costumam a levar embora desse mundo quem os hospeda, estética, satisfação financeira, orgulho , coisas que só crescem dentro das pessoas, cada vêz ocupando mais espaço, o trabalho está diretamente ligado a isso tudo, as vezes nos dedicamos de mais a ele, os assuntos profissionais, invadem sua mente mesmo em momentos de lazer, bem os momentos de lazer agora, são condicionados, por conta da sua posição social, do seu nível alguns lugares não são mais adequados, para conseguir o status é preciso que o tempo todo se deixe de fazer o que gosta para fazer aquilo que muitas vêzes é o que mais se detesta, se alimentam grandes expectatívas, sonhos metas ousadas, com isso uma cobrança cada vêz maior, não se bate de frente com o fracassso mas com um sucesso que não satisfaz, e um desanimo que vocẽ mesmo acha não tratar de nada mais grave que uma preguiça, você começa a vacilar, seu desempenho cai, só uma fase ruín, algumas críticas maldosas, jogam sua auto-estima no lixo, você está só com 50% do seu desenpenho, você leva um esporro, sua auto-estima cai mais aínda, as tarefas se acomulam seus colegas começam te infernizar pois tem de fazer suas tarefas, um belo dia você acorda, pensa em não trabalhar naquele dia, mas vai trabalhar assim mesmo, tem um dia infernal, quando chega em casa pensa "por que eu não faltei", no dia seguinte, você nem precisa de desculpas, simplesmente já acordou doente, aí falta, mesmo sobre justificativa a falta te deixa com um sentimento de culpa, no dia seguinte você ganha o rótulo de fresco, aí você começa a ver só inimigos no ambiente de trabalho, o desempenho cai vertiginosamente, o simples ato de caminhar em direção ao trabalho, é como caminhar pra frente de um pelotão de fuzilamento, tudo assusta, tarefas que você antes fazia brincando agora parecem dificílimas, as coisa vai piorando, piorando até chegar num estado que fica difícil se não impossível descrever, o máximo que pode dizer é como se uma fileira de carretas, engavetasse em cima de você, quando perguntam a você o que há de errado contigo, você diz "não sei", e isso por sí só te perturba e muito, Isso é Burnout, uma sindrome que pode levar a pessoa ao suicídio, aos olhos das pessoas leigas isso tudo não passa de frescura, mas a coisa é séria, se sente algo assim procure ajuda.
sexta-feira, 6 de abril de 2012
12 anos em frente a tela
Há eu me lembro com saudades de quando eu comecei a trabalhar como técnico de manutenção de computadores, eu não tinha computador na época, me lembro de ter montado um com peças de sucata, era uma maquininha nojenta, obsoleta mesmo para a época, não durou nem um mês, deixou um gosto amargo de fracasso, afinal de contas desde que eu li um artigo na revista superinteressante em 1993, sobre montagem de computadores, e a possibilidade de montar minha própria máquina me fascinou, no ano seguinte comecei a fazer os cursos de informática, eu já era familiarizado com o assunto, mais de 1994 em diante foi que eu me aprofundei no assunto, foram vários cursos, na época ter computador em casa era luxo, as máquinas não saíam por menos de R$ 2.000,00, e o real na época era tão valorizado quanto o Dólar, eu sabia que montando a própria máquina eu economizaria pelo menos uns R$ 200,00 eu só realizei o sonho sete anos depois, com uma lata velha descrita no post, o meu desempenho no emprego de início não era dos melhores, pra dizer a verdade eu me sentia um bosta, e o pior eu era um novato responsável sozinho por 38 máquinas, como era um projeto social e não uma empresa as máquinas eram peças de museu, pifavam por conta das soldas frias (defeito que eu na época não sabia reparar), eu quase desisti, mas com o tempo as cabeçadas, fui aprendendo com os próprios erros, falando assim parece simples mais foi algo extremamente estressante, não era como hoje que qualquer problema é só entrar num fórum, a internet era lenta a informação escassa, da pra imaginar como eu sofri, mas agora quando eu me lembro, o gosto das lembranças é doce, meu segundo computador foi uma Compaq Presario 5528 como o da foto, eu fiz uma upgrade trocando a memória e o processador, era o que podia ser trocado na máquina, eu comprei joguinhos encalhados por um real cada e enchi a porcaria da máquina, eu hoje resolvi relembrar o passado, as pessoa que eu conheci, os lugares que eu visitei, tudo por conta da minha Profissão, que por sua vez teve como estopim um exemplar da revista superinteressante de julho de 1993, fico imaginando se eu não comprasse a porra da revista que rumo minha vida teria tomado.
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